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 PARA NOSSA REFLEXÃO

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Xuxo
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MensagemAssunto: PARA NOSSA REFLEXÃO   PARA NOSSA REFLEXÃO Icon_minitimeQua 14 Abr 2010, 14:19

Galera, assim como temos a parte so para maiores 3.2.2, gostaria de criar uma parte "Para Reflexão" onde assim como a parte citada antes ninguem é obrigado a entrar, mas quem tiver afim de ler uma palavra, ou mesmo postar alguma coisa sinta-se a vontate.

Peço a gentileza pra criarem essa parte, e mover esse topico pra lá.


A Crucificação de Cristo,
a partir de um ponto de vista médico

de C. Truman Davis

Lendo o livro de Jim Bishop “O Dia Que Cristo Morreu”, eu percebi que
durante vários anos eu tinha tornado a crucificação de Jesus mais ou
menos sem valor, que havia crescido calos em meu coração sobre este
horror, por tratar seus detalhes de forma tão familiar - e pela amizade
distante que eu tinha com nosso Senhor. Eu finalmente havia percebido
que, mesmo como médico, eu não entendia a verdadeira causa da morte de
Jesus. Os escritores do evangelho não nos ajudam muito com este ponto,
porque a crucificação era tão comum naquele tempo que, aparentemente,
acharam que uma descrição detalhada seria desnecessária. Por isso só
temos as palavras concisas dos evangelistas “Então, Pilatos, após mandar
açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.”
Eu não tenho nenhuma competência para discutir o infinito sofrimento
psíquico e espiritual do Deus Encarnado que paga pelos pecados do homem
caído. Mas parecia a mim que como um médico eu poderia procurar de forma
mais detalhada os aspectos fisiológicos e anatômicos da paixão de nosso
Senhor. O que foi que o corpo de Jesus de Nazaré de fato suportou
durante essas horas de tortura?

Dados históricos

Isto me levou primeiro a um estudo da prática de crucificação, quer
dizer, tortura e execução por fixação numa cruz. Eu estou endividado a
muitos que estudaram este assunto no passado, e especialmente para um
colega contemporâneo, Dr. Pierre Barbet, um cirurgião francês que fez
uma pesquisa histórica e experimental exaustiva e escreveu
extensivamente no assunto.
Aparentemente, a primeira prática conhecida de crucificação foi
realizado pelos persas. Alexandre e seus generais trouxeram esta prática
para o mundo mediterrâneo--para o Egito e para Cartago. Os romanos
aparentemente aprenderam a prática dos cartagineses e (como quase tudo
que os romanos fizeram) rapidamente desenvolveram nesta prática um grau
muito alto de eficiência e habilidade. Vários autores romanos (Lívio,
Cícero, Tácito) comentam a crucificação, e são descritas várias
inovações, modificações, e variações na literatura antiga.
Por exemplo, a porção vertical da cruz (ou “stipes”) poderia ter o braço
que cruzava (ou “patibulum”) fixado cerca de um metro debaixo de seu
topo como nós geralmente pensamos na cruz latina. A forma mais comum
usada no dia de nosso Senhor, porém, era a cruz “Tau”, formado como
nossa letra “T”. Nesta cruz o patibulum era fixado ao topo do stipes. Há
evidência arqueológica que foi neste tipo de cruz que Jesus foi
crucificado.
Sem qualquer prova histórica ou bíblica, pintores Medievais e da
Renascença nos deram o retrato de Cristo levando a cruz inteira. Mas o
poste vertical, ou stipes, geralmente era fixado permanentemente no chão
no local de execução. O homem condenado foi forçado a levar o
patibulum, pesando aproximadamente 50 quilos, da prisão para o lugar de
execução.
Muitos dos pintores e a maioria dos escultores de crucificação, também
mostram os cravos passados pelas palmas. Contos romanos históricos e
trabalho experimental estabeleceram que os cravos foram colocados entre
os ossos pequenos dos pulsos (radial e ulna) e não pelas palmas. Cravos
colocados pelas palmas sairiam por entre os dedos se o corpo fosse
forçado a se apoiar neles. O equívoco pode ter ocorrido por uma
interpretação errada das palavras de Jesus para Tomé, “vê as minhas
mãos”. Anatomistas, modernos e antigos, sempre consideraram o pulso como
parte da mão.
Um titulus, ou pequena placa, declarando o crime da vítima normalmente
era colocado num mastro, levado à frente da procissão da prisão, e
depois pregado à cruz de forma que estendia sobre a cabeça. Este sinal
com seu mastro pregado ao topo teria dado à cruz um pouco da forma
característica da cruz latina.

O suor como gotas de sangue

O sofrimento físico de Jesus começou no Getsêmani. Em Lucas diz: "E,
estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor
se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra." (Lc 22:44) Todos
os truques têm sido usados por escolas modernas para explicarem esta
fase, aparentemente seguindo a impressão que isto não podia acontecer.
No entanto, consegue-se muito consultando a literatura médica. Apesar de
muito raro, o fenômeno de suor de sangue é bem documentado. Sujeito a
um stress emocional, finos capilares nas glândulas sudoríparas podem se
romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo poderia
causar fraqueza e choque. Atenção médica é necessária para prevenir
hipotermia.
Após a prisão no meio da noite, Jesus foi levado ao Sinédrio e Caifás o
sumo sacerdote, onde sofreu o primeiro traumatismo físico. Jesus foi
esbofeteado na face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser
interrogado por Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e
zombaram dele, pedindo para que identificasse quem o estava batendo, e
esbofeteavam a Sua face.

A condenação

De manhã cedo, Jesus, surrado e com hematomas, desidratado, e exausto
por não dormir, é levado ao Pretório da Fortaleza Antônia, o centro de
governo do Procurador da Judéia, Pôncio Pilatos. Você deve já conhecer a
tentativa de Pilatos de passar a responsabilidade para Herodes Antipas,
tetrarca da Judéia. Aparentemente, Jesus não sofreu maus tratos nas
mãos de Herodes e foi devolvido a Pilatos. Foi em resposta aos gritos da
multidão que Pilatos ordenou que Bar-Abbas fosse solto e condenou Jesus
ao açoite e à crucificação.
Há muita diferença de opinião entre autoridades sobre o fato incomum de
Jesus ser açoitado como um prelúdio à crucificação. A maioria dos
escritores romanos deste período não associam os dois. Muitos peritos
acreditam que Pilatos originalmente mandou que Jesus fosse açoitado como
o castigo completo dele. A pena de morte através de crucificação só
viria em resposta à acusação da multidão de que o Procurador não estava
defendendo César corretamente contra este pretendente que supostamente
reivindicou ser o Rei dos judeus.
Os preparativos para as chicotadas foram realizados quando o prisioneiro
era despido de suas roupas, e suas mãos amarradas a um poste, acima de
sua cabeça. É duvidoso se os Romanos teriam seguido as leis judaicas
quanto às chicotadas. Os judeus tinham uma lei antiga que proibia mais
de 40 (quarenta) chicotadas.

O açoite

O soldado romano dá um passo a frente com o flagrum (açoite) em sua mão.
Este é um chicote com várias tiras pesadas de couro com duas pequenas
bolas de chumbo amarradas nas pontas de cada tira. O pesado chicote é
batido com toda força contra os ombros, costas e pernas de Jesus.
Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam apenas a pele. Então,
conforme as chicotadas continuam, elas cortam os tecidos debaixo da
pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de sangue, e
finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura.
As pequenas bolas de chumbo primeiramente produzem grandes, profundos
hematomas, que se rompem com as subseqüentes chicotadas. Finalmente, a
pele das costas está pendurada em tiras e toda a área está uma
irreconhecível massa de tecido ensangüentado. Quando é determinado, pelo
centurião responsável, que o prisioneiro está a beira da morte, então o
espancamento é encerrado.
Então, Jesus, quase desmaiando é desamarrado, e lhe é permitido cair no
pavimento de pedra, molhado com Seu próprio sangue. Os soldados romanos
vêm uma grande piada neste Judeu, que se dizia ser o Rei. Eles atiram um
manto sobre os seus ombros e colocam um pau em suas mãos, como um
cetro. Eles ainda precisam de uma coroa para completar a cena. Um
pequeno galho flexível, coberto de longos espinhos é enrolado em forma
de uma coroa e pressionado sobre Sua cabeça. Novamente, há uma intensa
hemorragia (o couro do crânio é uma das regiões mais irrigadas do nosso
corpo).

Após zombarem dele, e baterem em sua face, tiram o pau de suas mãos e
batem em sua cabeça, fazendo com que os espinhos se aprofundem em sua
cabeça. Finalmente, cansado de seu sádico esporte, o manto é retirado de
suas costas. O manto, por sua vez, já havia aderido ao sangue e grudado
nas feridas. Como em uma descuidada remoção de uma atadura cirúrgica,
sua retirada causa dor toturante. As feridas começam a sangrar como se
ele estivesse apanhando outra vez.

A cruz

Em respeito ao costume dos judeus, os romanos devolvem a roupa de Jesus.
A pesada barra horizontal da cruz á amarrada sobre seus ombros, e a
procissão do Cristo condenado, dois ladrões e o destacamento dos
soldados romanos para a execução, encabeçado por um centurião, começa a
vagarosa jornada até o Gólgota. Apesar do esforço de andar ereto, o peso
da madeira somado ao choque produzido pela grande perda de sangue, é
demais para ele. Ele tropeça e cai. As lascas da madeira áspera rasgam a
pele dilacerada e os músculos de seus ombros. Ele tenta se levantar,
mas os músculos humanos já chegaram ao seu limite.
O centurião, ansioso para realizar a crucificação, escolhe um observador
norte-africano, Simão, um Cirineu, para carregar a cruz. Jesus segue
ainda sangrando, com o suor frio de choque. A jornada de mais de 800
metros da fortaleza Antônia até Gólgota é então completada. O
prisioneiro é despido - exceto por um pedaço de pano que era permitido
aos judeus.

A crucificação

A crucificação começa: Jesus é oferecido vinho com mirra, um leve
analgésico. Jesus se recusa a beber. Simão é ordenado a colocar a barra
no chão e Jesus é rapidamente jogado de costas, com seus ombros contra a
madeira. O legionário procura a depressão entre os osso de seu pulso.
Ele bate um pesado cravo de ferro quadrado que traspassa o pulso de
Jesus, entrando na madeira. Rapidamente ele se move para o outro lado e
repete a mesma ação, tomando o cuidado de não esticar os ombros demais,
para possibilitar alguma flexão e movimento. A barra da cruz é então
levantada e colocado em cima do poste, e sobre o topo é pregada a
inscrição onde se lê: "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus".
O pé esquerdo agora é empurrado para trás contra o pé direito, e com
ambos os pés estendidos, dedos dos pés para baixo, um cravo é batido
atraves deles, deixando os joelhos dobrados moderadamente. A vítima
agora é crucificada. Enquanto ele cai para baixo aos poucos, com mais
peso nos cravos nos pulsos a dor insuportável corre pelos dedos e para
cima dos braços para explodir no cérebro – os cravos nos pulsos estão
pondo pressão nos nervos medianos. Quando ele se empurra para cima para
evitar este tormento de alongamento, ele coloca seu peso inteiro no
cravo que passa pelos pés. Novamente há a agonia queimando do cravo que
rasga pelos nervos entre os ossos dos pés.
Neste ponto, outro fenômeno ocorre. Enquanto os braços se cansam,
grandes ondas de cãibras percorrem seus músculos, causando intensa dor.
Com estas cãibras, vem a dificuldade de empurrar-se para cima. Pendurado
por seus braços, os músculos peitorais ficam paralisados, e o músculos
intercostais incapazes de agir. O ar pode ser aspirado pelos pulmões,
mas não pode ser expirado. Jesus luta para se levantar a fim de fazer
uma respiração. Finalmente, dióxido de carbono é acumulado nos pulmões e
no sangue, e as cãibras diminuem. Esporadicamente, ele é capaz de se
levantar e expirar e inspirar o oxigênio vital. Sem dúvida, foi durante
este período que Jesus consegui falar as sete frases registradas:
Jesus olhando para os soldados romanos, lançando sorte sobre suas vestes
disse:
"Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. " (Lucas 23:34)
Ao ladrão arrependido, Jesus disse: "Em verdade te digo que hoje
estarás comigo no paraíso."
(Lucas 23:43)
Olhando para baixo para Maria, sua mãe, Jesus disse: “Mulher, eis aí
teu filho.”
E ao atemorizado e quebrantado adolescente João,
“Eis aí tua mãe.”
(João 19:26-27)
O próximo clamor veio do início do Salmo 22, “Deus meu, Deus meu,
por que me desamparaste?”

Ele passa horas de dor sem limite, ciclos de contorção, câimbras nas
juntas, asfixia intermitente e parcial, intensa dor por causa das lascas
enfiadas nos tecidos de suas costas dilaceradas, conforme ele se
levanta contra o poste da cruz. Então outra dor agonizante começa. Uma
profunda dor no peito, enquanto seu pericárdio se enche de um líquido
que comprime o coração.
Lembramos o Salmo 22 versículo 14 “Derramei-me como água, e todos os
meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se
dentro de mim.”
Agora está quase acabado - a perda de líquidos dos tecidos atinge um
nível crítico - o coração comprimido se esforça para bombear o sangue
grosso e pesado aos tecidos - os pulmões torturados tentam tomar
pequenos golpes de ar. Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam
seus estímulos para o cérebro.
Jesus clama “Tenho sede!” (João 19:28)
Lembramos outro versículo do profético Salmo 22 “Secou-se o meu vigor,
como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me
deitas no pó da morte.”
Uma esponja molhada em “posca”, o vinho azedo que era a bebida dos
soldados romanos, é levantada aos seus lábios. Ele, aparentemente, não
toma este líquido. O corpo de Jesus chega ao extremo, e ele pode sentir o
calafrio da morte passando sobre seu corpo. Este acontecimento traz as
suas próximas palavras - provavelmente, um pouco mais que um torturado
suspiro “Está consumado!”. (João 19:30)
Sua missão de sacrifício está concluída. Finalmente, ele pode permitir o
seu corpo morrer.
Com um último esforço, ele mais uma vez pressiona o seu peso sobre os
pés contra o cravo, estica as suas pernas, respira fundo e grita seu
último clamor:
“Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lucas 23:46).
O resto você sabe. Para não profanar a Páscoa, os judeus pediam para que
o réus fossem despachados e removidos das cruzes. O método comum de
terminar uma crucificação era por crucificatura, quebrando os ossos das
pernas. Isto impedia que a vítima se levantasse, e assim eles não podiam
aliviar a tensão dos músculos do peito e logo sufocaram. As pernas dos
dois ladrões foram quebradas, mas, quando os soldados chegaram a Jesus
viram que não era necessário.



Conclusão

Aparentemente, para ter certeza da morte, um soldado traspassou sua
lança entre o quinto espaço das costelas, enfiado para cima em direção
ao pericárdio, até o coração. O verso 34 do capítulo 19 do evangelho de
João diz: "E imediatamente verteu sangue e água." Isto era saída de
fluido do saco que recobre o coração, e o sangue do interior do coração.
Nós, portanto, concluímos que nosso Senhor morreu, não de asfixia, mas
de um enfarte de coração, causado por choque e constrição do coração por
fluidos no pericárdio.
Assim nós tivemos nosso olhar rápido – inclusive a evidência médica –
daquele epítome de maldade que o homem exibiu para com o Homem e para
com Deus. Foi uma visão terrível, e mais que suficiente para nos deixar
desesperados e deprimidos. Como podemos ser gratos que nós temos o
grande capítulo subseqüente da clemência infinita de Deus para com o
homem – o milagre da expiação e a expectativa da manhã triunfante da
Páscoa.

Ele fez isso, por mim e por você
Deus abençoe a sua vida


Última edição por Xuxo em Qua 14 Abr 2010, 14:51, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: PARA NOSSA REFLEXÃO   PARA NOSSA REFLEXÃO Icon_minitimeQua 14 Abr 2010, 14:48

Muito tocante Jerônimo, fico pensando como pode alguém não crer nesse sacrificio, Que DEUS abencõe a nós todos.
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MensagemAssunto: Re: PARA NOSSA REFLEXÃO   PARA NOSSA REFLEXÃO Icon_minitimeQua 14 Abr 2010, 15:12

Muito triste mesmo, eu vi recentemente a Paixao de Cristo (pela 2 vez), e recomendo a quem ainda naum assistiu para assistir, pois retrata exatamente o que esta escrito ai em cima sobre o dia da Crucificacao de Jesus Cristo.
O que eu tenho a dizer eh que Jesus Cristo eh puro amor, entregou-se para nos salvar! He's the Man!!!!
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MensagemAssunto: Re: PARA NOSSA REFLEXÃO   PARA NOSSA REFLEXÃO Icon_minitimeQua 14 Abr 2010, 19:44

ja tinha lido esse texto, e com certeza Jesus morreu por cada um de nos
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MensagemAssunto: Re: PARA NOSSA REFLEXÃO   PARA NOSSA REFLEXÃO Icon_minitime

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